Durante 19 dias, a empresa realizou a sua mais abrangente manutenção preventiva, em número de pessoas envolvidas, atividades realizadas e período de duração. A Parada Geral, fundamental para fortalecer ainda mais a estabilidade e a confiabilidade da fábrica da companhia, também impulsiona a economia local.
Nesta edição, a PG gerou mais de R$ 10 milhões para a região, com a contratação de 3,1 mil trabalhadores e o impulsionamento de serviços, como hotelaria, transporte e alimentação.
Foi concluída a Parada Geral (PG) de 2023 da Veracel Celulose. Durante 19 dias – desde 1º de março – a empresa, interrompeu suas atividades de fábrica para realizar a manutenção e o ajuste preventivo de diversos equipamentos, conforme prevê a NR13 (Norma Regulamentadora), que estabelece a obrigatoriedade na manutenção preventiva das Caldeiras de Recuperação e Vasos de Pressão, entre outras atividades em equipamentos, a cada 15 meses.
Foco na segurança e produtividade
A Parada Geral tem como foco a segurança dos processos fabris e, como consequência, a estabilidade da fábrica, sua produtividade, além de melhorias no processo e inovações. A empresa prevê alcançar no segundo semestre a produção histórica de 20 milhões de toneladas de celulose, e a Parada é uma das iniciativas que contribuem para a produtividade industrial.
“Estamos concluindo com sucesso a Parada Geral mais abrangente já realizada na Veracel”, afirma Caio Zanardo, diretor-presidente da Veracel Celulose. “Tivemos uma mobilização enorme, com o maior número de processos já realizados e também com o mais longo período de duração de uma PG. Estamos muito orgulhosos com os resultados desse trabalho, que amplia ainda mais a qualidade da entrega de nossa produção e a segurança para nossas pessoas. A PG faz parte da nossa estratégia de produzir celulose de forma segura, sustentável e competitiva, da Bahia para o mundo”, complementa Zanardo.
Números da Parada Geral 2023 da Veracel Celulose
A Parada Geral de 2023 somou 40 projetos e mais de 2.700 atividades executadas. Aproximadamente 3.100 trabalhadores temporários participaram – foram 500 contratados a mais, na comparação com o número de trabalhadores da última edição, realizada em 2021. O pico de atuação foi em 8 de março, com 2.957 pessoas trabalhando no mesmo dia. No total, a PG representou mais de 400 mil horas de trabalho.
Geração de emprego e renda para o território
Assim como em edições anteriores, a Veracel e as empresas parceiras envolvidas tiveram como foco a contratação de mão de obra local. Do total de trabalhadores, 557 foram da região – das cidades de Eunápolis, Itapebi, Itagimirim e Belmonte.
Luis Oliveira, que já atua nas PGs há mais de 15 anos, não apenas trabalhou diretamente na Parada como também empregou 40 pessoas de sua empresa nesta edição. “A Parada Geral é uma oportunidade de trabalho na minha cidade, Itapebi. Muita gente deixa de sair de lá esperando para trabalhar aqui durante a PG. Ela é muito importante para a região”, conta ele.
Anderson Barbosa, gerente da Eman Serviços Industriais, com sede em Barrolândia, distrito de Belmonte, também faz parte das mais de 70 empresas contratadas para o evento. Ele conta que sua companhia já participou de 12 PGs e, desta vez, houve recorde no número de contratações. “Esta foi a maior Parada em números de dias e contratações na Eman. Tivemos mais de 160 colaboradores locais contratados, especialmente para os serviços de montagem de andaimes”, destaca Barbosa.
O conjunto das contratações e dos serviços locais representou um montante financeiro direto de mais de R$ 10 milhões. O impulsionamento da economia local também contemplou setores como o de hospedagem, transporte e alimentação. Nesta PG, foram mais de 1,4 mil pessoas hospedadas em cidades da região.
“Durante a PG, o nosso movimento se torna muito mais intenso. Acredito que, em média, o faturamento aumentou 70%”, destaca Fabiana Souza, dona da Pousada e Restaurante do Dinei, em Barrolândia. Segundo Fabiana, todos os apartamentos da pousada ficaram ocupados no período.
Destaque para a lavagem química da caldeira de recuperação
Entre as diversas atividades realizadas neste ano, o destaque foi a lavagem química da caldeira de recuperação. Pela primeira vez, desde o início das operações, em 2005, a ação, considerada de altíssima especialização, foi executada. A atividade ocorre, em média, a cada 15 anos. A caldeira de recuperação é utilizada para a geração de vapor, por meio da queima do licor preto, subproduto do processo de fabricação de celulose, e para a produção de vapor destinado à geração de energia elétrica.
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