Inteligência artificial e imagens de satélites são utilizados para identificar anomalias nas florestas e monitorar a infestação de plantas daninhas nas plantações de eucalipto.
Um olhar do espaço direto para as plantações de eucalipto
É assim que temos reforçado de forma inovadora nosso sistema de monitoramento de plantas daninhas e anomalias em suas florestas de eucalipto.
Com a utilização de imagens de satélites e de inteligência artificial, o sistema indica com precisão os locais onde há anomalias na floresta, e mapeia também os níveis de infestação de plantas daninhas.
Este é o objetivo da tecnologia: ter uma visão espacial das informações e reduzir o tempo de resposta das equipes, evitando perdas de produtividade.
O monitoramento
O projeto foi desenvolvido em parceria com a Geplant, uma start up especializada em serviços de tecnologias florestais, e passou por um período de testes e calibração no segundo semestre de 2020.
A tecnologia que já está sendo implementada desde agosto de 2021, consegue monitorar plantas daninhas na idade de 0 a 1 ano, e em seguida, passa a monitorar anomalias na floresta a partir do primeiro ano de plantio até o momento da colheita.
Anomalias são ocorrências de perda de cobertura vegetal, que podem ser causadas por pragas, como formigas ou lagartas desfolhadoras, derrubada de árvores e outros tipos de danos nas florestas.
O monitoramento de plantas daninhas está em fase final de calibração e em breve também estará implementado nas operações.
Com mais de 100 mil hectares de florestas plantadas pela empresa e por produtores florestais parceiros, o monitoramento feito pela ferramenta ajuda no melhor direcionamento do trabalho das equipes de campo, garantindo que as ocorrências sejam contidas e tratadas logo no início.
“Ganhamos agilidade para uma atuação mais estratégica de nossas equipes de campo e uma floresta muito mais saudável”, ressalta Aline Vergani, nosso especialista de Planejamento Florestal.
“Os benefícios desse monitoramento também podem se estender para as outras culturas agrícolas de nossa região, tendo em vista que poderemos contribuir na identificação de surtos de pragas ou outras ocorrências, que podem afetar também nossos vizinhos”, complementa.
No futuro, esperamos ampliar o uso da tecnologia também para o monitoramento das áreas de florestas nativas, que além do Eucalipto, possui mais de 100 mil hectares de área de preservação, em mais uma ação da empresa para a conservação da biodiversidade da região.